É isso mesmo leitores, o ano está nos finalmentes. É inevitável pensar no ano que está chegando, o dezoitão, tanto que o post de hoje era para ser exatamente sobre isso. Só que eu percebi que a gente se antecipa demais, pensa no futuro demais, e acaba esquecendo de viver o agora. E é por isso que eu quis fazer um post sobre o ano que ainda estamos vivendo, o 2017, e o que esse meu colega trouxe de bagagem nos meus meros 14 (quase 15) anos de vivência.
Minha mudança é constante. Eu sou assim, geminiana e muito versátil. Se a garota de janeiro de 2017 viajasse para o futuro e me encontrasse aqui em Dezembro, provavelmente ela diria “o quêêê? Essa não sou eu nem de longe, meu anjo! Quem é você e o que fez comigo?” Ainda bem que não existe viagem no tempo, essa conversa seria bem estranha.
A questão é que eu mudei. MUITO. Refiz amizades que nunca pensei que voltaria a ter, descobri muito sobre mim mesma e, hoje, eu reconheço que a menina de treze anos do começo do ano exagerava em algumas questões. (Não que eu tenha parado de fazer drama, pelo amor de Deus).
A gente muda mexmo! Muda a forma de pensar, de ver o mundo, de se ver… É assim que esse mundão funciona, nos transformando todos os dias.
Gosto de caracterizar as coisas com uma só palavra, e acho que a palavra que mudou de sentido para mim esse ano foi justamente essa: nunca. Ah, que palavra verdadeira mais irreal… Quem somos nós para instituir um “nunca” para a vida quando ela teima em nos dar instabilidade?
Através das coisas que me aconteceram esse ano e que me surpreenderam tanto, eu acabei aprendendo que o “talvez” é a palavra ideal. Tudo é um talvez, nada pode ser excluído das possibilidades e o tempo é o par perfeito para essa palavra. O famoso “dar tempo ao tempo”.
Além disso — principalmente, posso dizer — temos que espalhar boas energias por onde formos. Não adianta apenas esperar que coisas boas aconteçam, temos que nos esforçar para que isso aconteça. E, quando acontecer, é só curtir o momento. E ser feliz!
Eu aprendi que tudo passa, que esquentar a cabeça com coisas que estão fora do nosso alcance é perda de tempo e que há algumas coisas que a gente não pode fazer nada para mudar. Têm coisas que estão para o lado de fora dos nossos limites de controle, e é assim que funciona mesmo.
Mas o que eu posso dizer com certeza é que eu, nesses últimos dias do ano, olho para trás e fico orgulhosa das minhas escolhas. E agora, quando olho para frente, eu vejo muito mais ensinamentos e uma estrada bem longa para seguir, para o incerto e para um eterno “talvez”.
E você, o que você aprendeu em 2017?
Ana Laura Marins
Leave Your Reply
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
All comments (1)
Dada
Eu aprendi em 2017 a admirar cada vez mais a minha neta Storyteller ...te amo !!!!!👏👏👏👏😍😍😍❤️❤️❤️😘😘😘😘💐💐💐🔝🔝🔝🔝
Reply